Pesquisadores descobrem vasta cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé

 Análise com tecnologia de ponta revela complexa rede de estruturas a mais de 1.200 metros de profundidade, desafiando conhecimentos sobre a civilização egípcia antiga

Por Redação - 24/03/2025 • 06:00

- Getty Images 


Pesquisadores italianos e escoceses anunciaram a descoberta de uma extensa cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, no Egito, utilizando avançadas técnicas de radar de penetração no solo. A análise revelou uma rede intrincada de estruturas que se estendem por aproximadamente dois quilômetros abaixo da superfície, alcançando profundidades significativas e abrangendo uma área subterrânea vasta e interligada. 

Entre as formações identificadas, destacam-se cinco estruturas idênticas interligadas por caminhos geométricos, cada uma com cinco níveis horizontais e um teto inclinado. Além disso, foram descobertos oito poços verticais ocos internamente, rodeados por caminhos espirais descendentes, alinhados em duas fileiras paralelas no sentido norte-sul, estendendo-se até uma profundidade de 648 metros. Esses poços convergem para duas grandes estruturas cúbicas, cada uma com aproximadamente 80 metros de largura. 
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A descoberta, ainda não revisada por pesquisadores independentes, está sendo considerada uma das maiores revelações arqueológicas da história moderna. Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, afirmou que a equipe conseguiu mapear estruturas, salas e corredores que se estendem por quilômetros abaixo da superfície, revelando uma rede intrincada de poços verticais e câmaras gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides. 

No entanto, a possível descoberta gerou controvérsias na comunidade científica. Especialistas questionam a capacidade das tecnologias atuais de gerar imagens precisas a milhares de metros abaixo do solo e ressaltam a necessidade de escavações direcionadas para validar as descobertas. 

O complexo da Pirâmide de Gizé, que abriga a Grande Pirâmide, a Pirâmide de Quéfren, a Pirâmide de Menkaure, a Grande Esfinge e várias outras estruturas menores, continua sendo um dos maiores marcos arqueológicos do mundo. As possíveis descobertas podem abrir novas possibilidades de estudo sobre o Egito antigo, mas, por enquanto, a veracidade da "cidade subterrânea" ainda está sendo questionada pela comunidade científica. 

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