Aos 88 anos, pontífice apresenta sinais de melhora e realiza fisioterapia, mas presença nas celebrações dependerá da evolução do quadro clínico e das condições climáticas, segundo o Vaticano.
Por Redação - 12/04/2025 • 05:00
O papa Francisco, de 88 anos, segue em processo de recuperação após enfrentar uma grave pneumonia. De acordo com informações divulgadas na sexta-feira (11) pelo Vaticano, ainda não há confirmação sobre sua participação nas celebrações da Semana Santa. Apesar de apresentar melhoras significativas, a presença do pontífice dependerá da evolução de seu estado de saúde e das condições climáticas nos próximos dias.
Em convalescença, Francisco mantém uma rotina de fisioterapia motora e respiratória, e tem demonstrado progressos visíveis, segundo a assessoria de imprensa da Santa Sé. “O fato de estar em convalescença não significa que não possa sair. Ontem, fez um passeio e pediu para ser levado à basílica para rezar. Ficou feliz de sair e cumprimentar as pessoas”, informou o porta-voz do Vaticano.
Na quinta-feira (10), o papa percorreu brevemente, em cadeira de rodas e coberto por uma manta, os corredores da Basílica de São Pedro. No local, supervisionou obras de reforma e fez orações diante do túmulo de Pio X, acenando para fiéis e trabalhadores durante o trajeto.
Mesmo debilitado, o pontífice tem surpreendido com aparições públicas. No último domingo, surgiu diante da Basílica de São Pedro para cumprimentar os fiéis presentes. Já na quarta-feira (9), recebeu em audiência privada o rei Charles III e a rainha Camilla, do Reino Unido. “Ele passou 20 minutos com o rei, sem oxigênio adicional, e atualmente passa longos períodos sem cânulas nasais, que são utilizadas apenas com fins terapêuticos”, informou a Santa Sé.
Apesar da melhora, o Vaticano anunciou que a celebração do Domingo de Ramos, marcada para 13 de abril, será presidida pelo cardeal Leonardo Sandri. Desde que recebeu alta hospitalar em 23 de março, após mais de cinco semanas internado no hospital Gemelli, em Roma, Francisco vem mantendo uma agenda restrita por recomendação médica, que inclui repouso por pelo menos dois meses.
A expectativa agora é de que o pontífice retome gradualmente suas funções litúrgicas, à medida que o Vaticano segue acompanhando de perto sua recuperação.