Impulsionado por crescimento econômico e altas temperaturas, país registra recorde na produção de aparelhos
Por Redação - 18/03/2025
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O Brasil alcançou a posição de segundo maior fabricante mundial de ar-condicionado, atrás apenas da China, ao produzir 5,9 milhões de unidades em 2024. Esse número representa um aumento de 38% em relação a 2023, conforme dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) nesta segunda-feira (17).
O crescimento da indústria de eletroeletrônicos no país foi de 29% em 2024, totalizando a comercialização de 117,7 milhões de unidades de diversos produtos, como geladeiras, televisores, ventiladores e filtros. O segmento de ar-condicionado destacou-se nesse cenário, com um recorde histórico de produção.
Dois fatores principais contribuíram para esse desempenho: o aquecimento da economia, que resultou em maior geração de empregos e aumento da renda, e as frequentes ondas de calor, que elevaram a demanda por aparelhos de climatização. Jorge Nascimento, presidente da Eletros, afirmou que "a elevação das temperaturas fez com que a população buscasse conforto, comodidade e bem-estar".
Além do ar-condicionado, outros segmentos também apresentaram crescimento significativo. A chamada linha marrom, que inclui televisores, registrou a maior produção dos últimos 10 anos, com 13,5 milhões de unidades vendidas e um aumento de 22% em relação a 2023. Já a linha branca, que abrange geladeiras, fogões, refrigeradores e máquinas de lavar, cresceu 17% em 2024, atingindo 15,6 milhões de unidades, números semelhantes aos do período pré-pandemia.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, destacou a importância desses resultados para a economia brasileira, ressaltando que "crescer 29% uma indústria de bens duráveis é algo excepcional no mundo hoje".