Piloto morre após queda de avião durante pulverização em fazenda de Mato Grosso

 Aos 54 anos, Ricardo era conhecido como “Ricardo da Aeroagrícola” e prestava serviços na região; aeronave caiu em fazenda no município de São José do Rio Claro. Autoridades investigam as causas do acidente.

Por Redação - 21/04/2025 • 17:55

Aeronave caída em área rural, logo após o acidente. (Foto: Corpo de Bombeiros)


Redação 

O piloto e empresário Ricardo Morais, de 54 anos, natural de Bela Vista (MS), morreu na manhã do último sábado (19), após a queda do avião em que estava durante um serviço de pulverização agrícola na fazenda Maripá, localizada no município de São José do Rio Claro, em Mato Grosso.

Segundo informações do portal Dourados Agora, Ricardo era proprietário da empresa Aeroagrícola Rio Claro e realizava o trabalho por volta das 7h45, quando ocorreu o acidente. Ele era conhecido na região como “Ricardo da Aeroagrícola”, atuando há anos no setor e prestando serviços a diversas propriedades rurais.

A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou o piloto já sem vida. De acordo com o relatório dos socorristas, Ricardo apresentava lesões perfurantes no rosto e afundamento craniano, mas não possuía outras fraturas externas aparentes.

Ainda segundo os bombeiros, foi identificado um princípio de incêndio na asa da aeronave, além de vazamentos de combustível e produtos químicos utilizados na pulverização. O fogo foi rapidamente controlado com o uso de extintores e água fornecida por uma fazenda vizinha.

A morte de Ricardo causou comoção na comunidade local. Em nota oficial, a Prefeitura de São José do Rio Claro lamentou a tragédia e prestou solidariedade:
“Desejamos a todos os familiares, parentes e amigos, os nossos sinceros sentimentos.”
O Aeroclube de Ponta Grossa (PR), com o qual Ricardo mantinha vínculos, também prestou homenagem ao piloto, reconhecendo sua experiência e contribuição para a aviação agrícola.

As causas do acidente ainda são desconhecidas e deverão ser apuradas pelos órgãos competentes, incluindo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

Fonte: O Correio do Estado e Dourados News
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