Trump acusa Beyoncé de receber US$ 11 milhões para apoiar Kamala Harris nas eleições de 2024

 Presidente afirma que cantora foi paga para influenciar eleitores em favor da democrata; equipe de Beyoncé nega envolvimento político remunerado.

Da Redação - 28/07/2025 - 07:45

- Reprodução


Em mais uma de suas declarações polêmicas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a cantora Beyoncé de ter recebido US$ 11 milhões para apoiar a atual vice-presidente Kamala Harris nas eleições presidenciais de 2024. A alegação foi feita durante um comício realizado neste fim de semana, em Ohio, onde Trump atacou diversas figuras do meio artístico e político.

Segundo Trump, o suposto pagamento teria sido feito por doadores ligados ao Partido Democrata, com o objetivo de atrair o público jovem e negro, setores onde Kamala Harris busca ampliar sua base de apoio. “Eles estão comprando celebridades como se fossem propaganda. Beyoncé recebeu 11 milhões de dólares para fingir que acredita na Kamala. Isso é manipulação, não democracia”, afirmou Trump.

A equipe de Beyoncé emitiu uma nota breve, mas direta, rebatendo as acusações. “Beyoncé nunca recebeu dinheiro para apoiar qualquer político. Suas manifestações são pautadas por valores e crenças pessoais. Rejeitamos essa alegação infundada e difamatória”, diz o comunicado.

A acusação reacende o debate sobre o uso da influência de celebridades nas campanhas eleitorais norte-americanas. Embora não haja ilegalidade em figuras públicas apoiarem candidatos, receber pagamento por isso, sem a devida transparência, poderia configurar infração à legislação eleitoral.

Até o momento, nem Kamala Harris nem sua equipe comentaram o caso. Especialistas em direito eleitoral afirmam que, se a denúncia tiver algum fundamento, poderá abrir investigações pela Comissão Federal de Eleições (FEC), embora Trump não tenha apresentado qualquer prova concreta que comprove o pagamento.

Beyoncé, que há anos se posiciona sobre causas sociais e políticas, inclusive com apoio declarado ao Partido Democrata em eleições anteriores, continua em silêncio nas redes sociais após a repercussão do caso.

A eleição presidencial de 2024 nos EUA está prevista para novembro, e o embate entre Donald Trump e a chapa democrata promete ser um dos mais intensos da história recente do país.

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